Ensaio de poesia sem acento

Meus senhores, minhas senhoras, senhoritas.

Esse ensaio de poema, precisa de muito cuidado

Estou sem acentos no meu teclado.

Nada escreverei que precise deles, os acentos.

Terei que excluir aquela pequenina parte, do lado esquerdo, que

pulsa, se apaixona e nos inspira...

Nada direi que precise do acento agudo, circunflexo.

Me perdoe se ficar sem nexo.

Mas os poemas precisam ser escritos, sem falhas, sem amarras

Mesmo sem os acentos.

Andaram retirando alguns, para mim uma ajuda nessa hora.

Para a lusofonia talvez, para brasileiros, africanos ou portugueses

E para mim hoje foi de grande valia, afinal essa minha mal enjambrada poesia precisava nascer.

Pensei que nada conseguiria sem eles, os acentos...

Mas estou me saindo bem, posso perguntar se concordam comigo?

Ah, interrogar eu posso, virgula talvez, fica sem acento agudo.

Que chato! Exclamar eu posso.

E finalmente, finalizar com o imponente (.) Ponto!

José Benício
Enviado por José Benício em 29/07/2013
Reeditado em 29/07/2013
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