Marinheira
Ei Marinheira..
derrube minha armadura intransponível,
Eu ainda lembro
deve estar bem dentro,
em algum canto obscuro do subconsciente
ou quem sabe, perdido para sempre..
E a Lua ela pode me guiar,
a caminhada é longa,
eu sinto que ainda é vivo ai fora,
o que foi feito marinheira?
nessa armadura velha e enferrujada,
emperrada e o que restou? o que ficou
dentro dela?
E lá na praia..
o mar que eu deixei,
e a lagrima que nunca mais derramei,
na data especial que não lembrei,
pois eu fui, até o fundo,
fui até o fim
e até hoje eu não voltei..
O Marinheira e quando você falou,
que a Lua cheia vêm,
e que eu poderia seguir,
atras de alguma saida e voltar a seguir,
atras do meu caminho...
É difícil explicar,
ninguém entenderia,
eu era de carne e osso
como qualquer um de vóz,
eu caminhava nas ruas errantes, sempre e
sempre errante
iludido e inconstante
e de tudo..
tudo que eu vi e vivi,
é exatamente disso,
que mas me faz falta...
O Marinheira,
Eu gritei por ela no mar
fiquei na areia baixinho a cantar,
tentando traze la de volta,
até o dia acabar, até a lua chegar,
tentando ao menos lembrar,
dos tempos que eu vivia a sonhar..
Marinheira
mas a muito tempo eu nem sonho
e se eu fechar os meus olhos bem forte,
quem sabe eu consigo lembrar,
eu cego os olhos e tudo que vem são fragmentos,
de coisas que se vão com o tempo,
fragmentos de mim mesmo..