QUASE NOITE

Já era quase noite, eu ainda me deslocava,
O destino seguido, seria visitar um amigo,
Percebi um animal bovino que caminhava,
Fiquei temeroso, logo notei não haver perigo,

A residência do amigo, eu já estava vendo,
Por causa da caminhada, estava com sede,
O sol naquele momento, ainda brilhando,
Ao meu redor não vi água, tinha pouco verde,

Logo adiante, aquela casa que eu buscava,
Certamente, lá amenizava a sensação de calor,
Água fresquinha, e boa sombra me esperava,
Porém, os meus pés, reclamavam sentindo dor,

Quando o meu amigo chegou a porta,
Ao me avistar, correu ao meu encontro,
Me abraçando, logo apontou para a horta,
Mostrando a esposa que colhia coentro,

Aquela jóvem senhora, veio muito sorridente,
Me estendendo a mão, cumprimentou-me,
Sem disfarsar a sua alegria por estar contente,
Mostrou que mesmo no sítio, tinha  charme,

Educadamente aquele casal, me convidou,
Vamos entrando, o jantar está sendo servido,
E o amigo lembrando da minha sede, mostrou,
Água geladinha que me servi e falei, obrigado.