Abstrair-se ao tom
Agarrando as crinas do vento
Descronometrada, livre
Onírica, real
O que for.
Não importa mais além dos sentidos
Nascente de ribeirinho
Lavando o espírito da terra.
O ar no rosto...
Folhar das árvores esvoaçantes
Petalar cada frequentação
Frequentar os cantos naturais
Aqueles que não forçam
Aqueles de passarinho...
E no cavalo imaginário
Desbravar o galope do ar,
Ouvindo a música solitária
Singular da flor do cerrado.
Depois, sentir as vozes
Dos familiares
Dos melhores amigos
E do meu amor
São as melhores canções.