A Dor de Um Poeta.
O poeta em seu recanto.
Escreve versos aos prantos.
Com a pena em sua mão.
Descreve com emoção.
A dor de um coração.
Sobre a escrivaninha.
Um tinteiro e um pergaminho.
O poeta ali sentado.
Esta sempre sozinho.
O poeta e sua pena.
Molda logo uma cena.
Na sua imaginação.
Um mundo uma criação.
Com a pena embriagada no tinteiro.
Transporta para o pergaminho.
Com saudade e carinho.
Lembranças de uma musa.
Que cruzou seu caminho.
Que fez juras de amor.
E a ferro e fogo.
Sua alma marcou.
O seu coração aprisionou.
Mas com o passar do tempo.
Veio um forte vento.
Sua musa a levou.
E seu mundo desabou.
E o poeta em seu recanto.
Encostado lá no canto.
Em desespero chorou tanto.
Que se afogou em seu pranto.
Direitos Reservados Ao Autor
Valentim Eccel