A Dor de Um Poeta.

O poeta em seu recanto.

Escreve versos aos prantos.

Com a pena em sua mão.

Descreve com emoção.

A dor de um coração.

Sobre a escrivaninha.

Um tinteiro e um pergaminho.

O poeta ali sentado.

Esta sempre sozinho.

O poeta e sua pena.

Molda logo uma cena.

Na sua imaginação.

Um mundo uma criação.

Com a pena embriagada no tinteiro.

Transporta para o pergaminho.

Com saudade e carinho.

Lembranças de uma musa.

Que cruzou seu caminho.

Que fez juras de amor.

E a ferro e fogo.

Sua alma marcou.

O seu coração aprisionou.

Mas com o passar do tempo.

Veio um forte vento.

Sua musa a levou.

E seu mundo desabou.

E o poeta em seu recanto.

Encostado lá no canto.

Em desespero chorou tanto.

Que se afogou em seu pranto.

Direitos Reservados Ao Autor

Valentim Eccel

Eccel
Enviado por Eccel em 28/07/2013
Reeditado em 13/08/2024
Código do texto: T4408051
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