POETAS, POETAS!

Poeta, poeta?

De qual matéria foste forjado,

Das mãos de qual deus maculado fosse moldado,

Ou eis cria exausta e vadia de homens apaixonados!

Poeta, poeta!

Tudo que é tempo parece em te ser aprisionado,

Como não cultuar o que em te transborda,

Se é invisível, forte e mágico o que de te é liberto!

Poeta, poeta!

Farão mil esculturas das tuas palavras,

Uma esfinge pra cada olhar humano,

E sobreviverás preso num verso bêbado!

Poeta, poeta!

Feliz é o verso, que nunca acaba,

Poeta, poeta!

Bendito é o homem, que tens tuas asas.

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 27/07/2013
Código do texto: T4407759
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