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Sob sua máscara

Eu cravejo um rio

Sob seus passos

Eu me fiz poeira

E saudade,

E na camada

Em que escondo

Esse escuro todo

Humano,

Eu crio esse tempo

De verso,

Esse poema

Varonil

E colo na soleira

Da porta,

Quem passar serás visto

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 26/07/2013
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