Saudade
No silêncio monástico da noite
semeio estrelas de saudades
bordadas de uma dor sem fim
que insiste em morar em mim
A alma putrefada chora
sob a brisa cálida do vento
O coração treme de frio
Medo de acender o pensamento
Abraço o imensurável vazio
Abro o relicário dos segredos
Machuco as folhas do passado
Rasgo o mapa do tempo
Choro pelo ontem que se foi
sem ter sido
Pelo amanhã que será ocaso
Pelo hoje que acaba de morrer
sem nunca ter alvorecido !
08/06/2005
Minha Página : Nova Formatação
http://geocities.yahoo.com.br/zenainversos/index.htm