TODO POETA
TODO POETA
Todo poeta, é um mentiroso, é um ser sensível.
Ingênuos, ilusionistas, sonhadores, ideários, galanteadores!
Sorriem para as letras,e as adornam nos seus versos,
E não importa, as trevas que tragam na alma,
Transformam esses vocábulos em luminíferas mensagens.
Mas das vezes, com o coração lancinado, opresso, magoado,
Pelas desilusões da vida, pelas incompreensões dos homens...
Dedicam seus versos, à reconstrução dos corações alheios,
Pois oferece, nestes, as luzes, e as verdades,
Que amenizam as tristezas doutrem, e os levam a sonhar...
Remetendo-os aos mundos das fantasias, e das realidades!
E o faz com amor, enquanto a sua própria alma sangra!
Ilhas de imagináveis solidões e amarguras.
Dispõem, mais das vezes das alegrias, que eles não possuem,
E as doam, pois seus versos, indicam caminhos, abrem trincheiras,
Desconstrói as cavernas imaginárias,
Propõe felicidades que ele mesmo desconhece,
E abre a caixa de pandora libertando a esperança!
E se escondem, mais adiante, sozinhos, entre metáforas e quimeras,
Reféns de suas angústias, e das anarquias que conturbam sua alma.
A contabilizar desilusões, alegrias, e as decepções que marcam!
Louvam o dom que possuem, de emocionasse,
E de emocionarem pelas palavras!
Albérico Silva