Vida em eclipse
Minhas mãos não são mais as mesmas
Desvendei o escuro
De um eclipse solar
De repente, a luz fez-se trevas
E no abismo de mim mesma
Vi ressurgir a seiva da verdade
Obscurecer é renascer
Qual curso de um rio
As linhas das mãos
Alteraram o rumo
Restou só a digital, irretocável
A sugerir a antiga identidade