Estradas...
Por
Dentro...
SOMOS
Estradas...
encantadas
Desconhecidas.
Até tentamos atalhos
Que sem medo invadimos
Percorremos... Correndo
Julgamos conhecê-los
Curiosos... Pelos labiririntos
Procuramos pontes
Para atravessarmos
Os espaços vazios...
Dentro de nós...
De nós... Nesse mar de "EUS"
Das nossas mentes ansiosas
Buscando, beirando... Sempre
Uma forma louca de excitação
Provando, indagando, fazemos
Uma verdadeira viagem...
Em nosso ser... Que por vezes
Não quer ouvir no silêncio suas
Respostas... Tapam os ouvidos
Fecham os olhos da consciência
Que difícilmente nos engana, dorme
Oculta a capacidade de fugir desse
Caminho em busca de uma inexistente
Saída... Nós não queremos soluções
por que encontrá-la seria o fim, seria
darmos por encerradas... Toda a ânsia
E tudo perderia a razão de ser
Quantas vezes deixamos a estrada
E vamos pelos atalhos,
Pelos caminhos estreitos
Apressando a chegada
E rapidamente ...
Retomamos novamente
A estrada... E levamos outra vez
A impressão de estarmos no rumo certo
E convenhamos... Não somos tolos
Sabemos sempre a que destino essa viagem
Interior nos levará... Às vezes demoramos
Deslumbrados com algumas paisagens
Outras vezes deparamo-nos com certos abismos
Somos dentro de nós mesmos caminhos sem fim.
Quando não encontramos saídas, deparamo-nos
Com a tristeza, o desânimo, enfim com este
Leque de sentimentos que atrofiam.
Sabendo existirem outras opções
Para nos tornarmos mais felizes.
A nossa mente que não nos deixa quietos
mostra-nos que somos caminhos, veredas, estradas
Sempre neles tentando fórmulas
Para sobrevivermos aos nossos próprios
Caos. No final somos rios desaguando
Em nosso egoísmo, a preocupação
Com o outro é a preocupação
Demasiada que damos
A nós mesmos, é humano.
Importamos-nos
Tanto com nós mesmos,
que por mais que esta
Estrada nos mostre quão sozinho somos
Sempre encontramos a justificativa de que
Estamos tomando certas atitudes por, ou por que.
Colocamos sempre os motivos, as razões,
Muitas vezes culpamos os outros.
E tudo está em nós, somos livres!
Estradas... Céus, ares e mares,
oceanos de egoísmos
É onde findamos. Findamos sim no mar chamado
De solidão, impaciência, ansiedade e desalento
Tomamos fôlego e retomamos consiência
Saimos de dentro de nós mesmos .. Deixemos
Essa estrada... Continuemos externando
Colocando para fora o que há de melhor
Para não sermos taxados de desumanos.
Colocando amor em cada gesto, em cada palavra
Para nos fazermos seres melhores
É preciso que limpemos as nossas vias.
Para fazer uma história bonita, para que
Os que vierem atrás vejam as nossas
melhores marcas. Por isso o amor é a melhor
Forma de escrevermos por essas estradas.
No final ficamos outra vez presos
em nós mesmos em nossos
Mundos, cada um fechado em si...
Esse lugar sem saída.
Sabendo que fora de nós
o mundo é maravilhoso
Mesmo
não
sabemos
quando
será
o
fim
dessa
ínfima
Estrada.
Liduina do Nascimento
Por
Dentro...
SOMOS
Estradas...
encantadas
Desconhecidas.
Até tentamos atalhos
Que sem medo invadimos
Percorremos... Correndo
Julgamos conhecê-los
Curiosos... Pelos labiririntos
Procuramos pontes
Para atravessarmos
Os espaços vazios...
Dentro de nós...
De nós... Nesse mar de "EUS"
Das nossas mentes ansiosas
Buscando, beirando... Sempre
Uma forma louca de excitação
Provando, indagando, fazemos
Uma verdadeira viagem...
Em nosso ser... Que por vezes
Não quer ouvir no silêncio suas
Respostas... Tapam os ouvidos
Fecham os olhos da consciência
Que difícilmente nos engana, dorme
Oculta a capacidade de fugir desse
Caminho em busca de uma inexistente
Saída... Nós não queremos soluções
por que encontrá-la seria o fim, seria
darmos por encerradas... Toda a ânsia
E tudo perderia a razão de ser
Quantas vezes deixamos a estrada
E vamos pelos atalhos,
Pelos caminhos estreitos
Apressando a chegada
E rapidamente ...
Retomamos novamente
A estrada... E levamos outra vez
A impressão de estarmos no rumo certo
E convenhamos... Não somos tolos
Sabemos sempre a que destino essa viagem
Interior nos levará... Às vezes demoramos
Deslumbrados com algumas paisagens
Outras vezes deparamo-nos com certos abismos
Somos dentro de nós mesmos caminhos sem fim.
Quando não encontramos saídas, deparamo-nos
Com a tristeza, o desânimo, enfim com este
Leque de sentimentos que atrofiam.
Sabendo existirem outras opções
Para nos tornarmos mais felizes.
A nossa mente que não nos deixa quietos
mostra-nos que somos caminhos, veredas, estradas
Sempre neles tentando fórmulas
Para sobrevivermos aos nossos próprios
Caos. No final somos rios desaguando
Em nosso egoísmo, a preocupação
Com o outro é a preocupação
Demasiada que damos
A nós mesmos, é humano.
Importamos-nos
Tanto com nós mesmos,
que por mais que esta
Estrada nos mostre quão sozinho somos
Sempre encontramos a justificativa de que
Estamos tomando certas atitudes por, ou por que.
Colocamos sempre os motivos, as razões,
Muitas vezes culpamos os outros.
E tudo está em nós, somos livres!
Estradas... Céus, ares e mares,
oceanos de egoísmos
É onde findamos. Findamos sim no mar chamado
De solidão, impaciência, ansiedade e desalento
Tomamos fôlego e retomamos consiência
Saimos de dentro de nós mesmos .. Deixemos
Essa estrada... Continuemos externando
Colocando para fora o que há de melhor
Para não sermos taxados de desumanos.
Colocando amor em cada gesto, em cada palavra
Para nos fazermos seres melhores
É preciso que limpemos as nossas vias.
Para fazer uma história bonita, para que
Os que vierem atrás vejam as nossas
melhores marcas. Por isso o amor é a melhor
Forma de escrevermos por essas estradas.
No final ficamos outra vez presos
em nós mesmos em nossos
Mundos, cada um fechado em si...
Esse lugar sem saída.
Sabendo que fora de nós
o mundo é maravilhoso
Mesmo
não
sabemos
quando
será
o
fim
dessa
ínfima
Estrada.
Liduina do Nascimento