Poesia da lua

Lua híbrida alvejada

revolta os olhos

de vida torpe só

move em cicloses

de estrelas proteicas

destoca, destoca a luz!

Lua doçura cromada,

ébria de frio tosse

no relevo da voz

Partiu na véspera do dia

onde a luz derretia

evaporando

a poesia sobressaia

Amélia Queiroz
Enviado por Amélia Queiroz em 24/07/2013
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