Poema com sono

sono, soneca

hiberna

repousa

descanso eterno

noite

manhã

pestana da tarde

sossego invade

clama por tranquilidade

sonho de criança

ser que ainda não caminha

no som da cantiga

o berço acalanta

a sua naninha

não há idade

não há lugar

só há saudade

um bocejo cansado

um choro manhoso

um colo deleitoso

o beijo na testa sela o ofício

agora descansa

fazia-se mister conduzí-lo

à almofadada lembrança

Eugênio de Moraes
Enviado por Eugênio de Moraes em 24/07/2013
Código do texto: T4402306
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