Poema com sono
sono, soneca
hiberna
repousa
descanso eterno
noite
manhã
pestana da tarde
sossego invade
clama por tranquilidade
sonho de criança
ser que ainda não caminha
no som da cantiga
o berço acalanta
a sua naninha
não há idade
não há lugar
só há saudade
um bocejo cansado
um choro manhoso
um colo deleitoso
o beijo na testa sela o ofício
agora descansa
fazia-se mister conduzí-lo
à almofadada lembrança