NAS NUVENS COM VOCÊ
Suas palavras ácidas
Na minha tela plana
Quanta amargura literária
Vômitos cibernéticos online
Eu sou o vírus que não deixa
Você fechar a sinapse
Faça um download dos meus pulsos
E não se esqueça de visitar a sua lixeira
Quem sabe você deletou
O pouco da humanidade
Que ainda lhe resta
Eu não estou programado
Para lhe dar respostas
Nem tão pouco recarregar
As suas baterias
Eu sou a fonte do spam
Que lhe atormenta
Viajo pelo Caixa de Poemas
Na busca de um antídoto
Contra o seu curto-circuito
Eu não estou programado
Para reinstalar em meu HD
O seu mau humor perdulário
O que para eu pode ser
Uma carga positiva
Para você pode ser
A sua autodestruição