Duplamente
Se refaz os passos para seguir
E ainda assim o novo transcender sobre o viver
Nunca será o suficiente para entender.
O silêncio sempre se quebra.
Falta experiência.
E o silêncio se quebra novamente.
Sobra esperança por todos os cômodos
E medos também.
Moderado então só o crescimento do corpo
Habitado de beleza.
Falta tempo de viver e estar.
E ainda que longe o silêncio se quebra novamente.
Mais uma vez...
E outra vez mais...
Tudo que se pode querer e estar perdido
E ter duplamente o silêncio quebrado
Por toda longa, árdua e extraordinária vida.
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