Desencontro

Grita o preso escondido

no coração silencioso do poeta

Cai a lágrima e ela se dissipa

nas linhas carregadas de desafetos.

Em horas de noites mal-dormidas

o papel e a caneta é sua última esperança

como luz que clareia o caminho do navegador.

E põe em palavras o que sente seu coração

Repousa em um sono tranquilo seus sonhos

sabendo que a vida é melodia sem canção

E seu sofrimento o encontro dos seus desencontros.

Daniela Schaun
Enviado por Daniela Schaun em 23/07/2013
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