DIÁLOGO C’ A LUA
 
Hoje vou sentar-me na varanda
e na penumbra escrever versos
a ti ó lua...
Versos banhados de teu próprio luar...
Versos iluminados na ponta de meus dedos
e ditados pelo coração...
 
Bem sabes que és musa
a habitar esse ser poético,
cuja lucidez termina em versos...
Sabe, lua?...
Hoje não quero estar só
e nem sentir a lucidez de meu lirismo
a derramar vocábulos solitários...
 
Hoje quero a ti como companhia,
mesmo fria na altivez de teu universo
perene e iluminado...
Tu sabes, ó lua...
o quanto esse carma poético
atormenta minha alma estratosférica
e preciso extravasar meus limites...
 

 
 

OBS: HOMENAGEM À LUA CHEIA QUE FOI ONTEM- A VI EXATAMENTE COMO NA IMAGEM, MEIO ENCOBERTA PELAS NUVENS.


( Imagem google)