Pobres poetas*

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pobres poetas

a ti ferem

o tempo e a morte

eles agora

intrusos

do teu amor , do teu ódio

espreitam teu sonho

teu trabalho literário

este amor cristalino

sonhos furiosos

oceano de diversas certezas

segue e o poema esparge

além do sol e da lua

do tempo e dos astros

que te concedem

as delícias e belezas

e já não calam o poema

que caminha para a eternidade.

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Alzira Paiva Tavares

Olinda 21/07/2013

arizla
Enviado por arizla em 22/07/2013
Reeditado em 30/08/2013
Código do texto: T4399556
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