Pobres poetas*
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pobres poetas
a ti ferem
o tempo e a morte
eles agora
intrusos
do teu amor , do teu ódio
espreitam teu sonho
teu trabalho literário
este amor cristalino
sonhos furiosos
oceano de diversas certezas
segue e o poema esparge
além do sol e da lua
do tempo e dos astros
que te concedem
as delícias e belezas
e já não calam o poema
que caminha para a eternidade.
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Alzira Paiva Tavares
Olinda 21/07/2013