SEXTA-FEIRA SANTA
SEXTA-FEIRA SANTA
Mario Osny Rosa
Relembrando essa história
Desse grande acontecimento.
Guardo sempre na memória
Esse foi o maior momento.
Entre dois ladrões um a direita
E logo outro a esquerda.
Um véu negro cobre a terra
E logo sua vida encerra.
Exala o seu último suspiro
Depois de sentir o amargor do fel.
Pai a vos entrego minha alma, eu admiro
Era aquela era sua tortura final.
Naquele cenário dolorido
Seus amigos vão chegando.
Com aqueles reunidos
Daquela cena participando.
Da cruz eles o desceram
Com um sudário o enrolaram.
No sepulcro o colocaram
Com essências o embalsamaram.
Com a pedra o fecharam
Os soldados a vigiarem.
Do que dele escutaram
Ao vê-lo ressuscitarem.
Madrugada de domingo
Forte estrondo os acordou.
Eles estavam dormindo
A pedra se deslocou.
De susto foram caindo
De lá Jesus saindo.
Tinha ressuscitado
O tumulo estava vazio.
Cedo as mulheres chegaram
Com perfumes completar.
O seu embalsamar
A pedra tinha sido removida.
O sepulcro estava vazio
O sudário dobrado num canto.
Roubaram o seu corpo
Logo imaginaram um anjo anunciou.
Ele foi a Galiléia isso foi confirmado
Pelos discípulos de Emaus.
Quando eles caminhavam um homem
A ele se juntou que logo perguntou.
Por que estais tão tristes
Logo eles responderam nem tu sabes.
O que ontem aconteceu crucificaram
Um inocente que nenhum crime cometeu.
São José/SC, 6 de abril de 2.007.
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