O legado das pessoais corrupções
Quero dizer que não esqueci
O que eu vivi, do que eu errei
Buscando ser íntegro, dentro, muito dentro
Adentro em erros, perdido momento!
Tão gerador da culpa que molda
Suave dor, na busca do que conforta
Lembro-me no corredor das verdades
Louco por uma específica,
Batendo de porta em porta
Abertas por certas mentiras
Quero que agora longe,
No dia de minha morte
Por sorte esteja lúcido
Para registrar meus atos corruptos
Pequenos venenos da minha moral
Ser um completo integro em vida
É absurdamente anormal,
Que lei não te tenta a fugir dela
Saber o que há la fora, sentir o que te espera
A sociedade deflora a vontade
Que aflora na inquieta saudade
De algo que não se conhece
E com prece se esquece do resto
Que que um outro saiba, vendo meus atos
Se como outro que o viu, vai entender
Isso mesmo, segundo e terceiros
Do quarto para lá, ainda é impossível saber...