"Amargo Dom"

O sangue pulsa, o corpo todo treme,

Minha alma geme.

Engulo uma gota de saliva,

Esfrego as mãos com a sensação de que elas já estão gastas.

O silêncio cobra e se faz presente,

Eu teimo em continuar negando,

A mente de portões de aço,

Encontra a força que a destrói.

Me rendo ao meu barulho,

Num pedacinho de papel levado pelo vento,

Voando sobre o meu caos interno, com livre acesso,

Vai logo! Voa canção...Voa verso.

Fábio Rodriguez
Enviado por Fábio Rodriguez em 21/07/2013
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