"Amargo Dom"
O sangue pulsa, o corpo todo treme,
Minha alma geme.
Engulo uma gota de saliva,
Esfrego as mãos com a sensação de que elas já estão gastas.
O silêncio cobra e se faz presente,
Eu teimo em continuar negando,
A mente de portões de aço,
Encontra a força que a destrói.
Me rendo ao meu barulho,
Num pedacinho de papel levado pelo vento,
Voando sobre o meu caos interno, com livre acesso,
Vai logo! Voa canção...Voa verso.