CHORO!

Choro de tristeza, por almas, mendigas

E choro de espanto, pelo mundo, mesquinho

Choro enquanto bebo, e estiver sozinho

E quando da garganta, não saem cantigas.

Choro de alegria, pelas belas raparigas

Assim como choro por esses teus versos

E pelas quimeras, de sonhos dispersos

Que me deixam na noite, em grandes fadigas.

Choro por ti, amigo, se tu também choras

Quando estás ausente desta minha vida

Quando o barco está, em plena partida

E quando o relógio, da saudade…dá horas.

Choro, porque sei que também imploras

Pra que essa amizade seja repartida

E choro, se à mesa, não houver comida

Como assim também…se já não me adoras.

Choro, porque o Homem, deixou de Amar

Prendeu-se à ciência e à sabedoria

E aquela tão pura e terna poesia

Calou-se e nem pode…jamais acordar!

E em cada momento, em que gritas, expludo

Porque a guerra reina, isso não ignoro

E enquanto no Universo existir isso tudo

Podem ter a certeza…é certo, que eu choro!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 21/07/2013
Código do texto: T4397519
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