Aquele homem levava uma sereia
No bíceps tatuado
Parecia que estava sempre encantado
Com o canto
Daquele amor oceânico
 
Terminava sempre suas tardes
Ancorado naquele bar
A olhar o infinito azul
Do mar
Tragar o sol
E seu crepúsculo florido
De cores
 
Naquela mesa de canto
Parecia cavalgar num hipocampo
Ouvindo as cantilenas
Embriagando-se nas negras melenas
Do seu profundo amor.
 
  
                Luiz Alfredo - poeta
 
 
luiefmm
Enviado por luiefmm em 20/07/2013
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