Como nasce um poema
Doce misantropia
Enfervecida na clara parede
Charme da solidão
Me mata com tua sede
Labuta do poeta, de clausura da emoção
A letra do suor procede
Pedaços anatômicos de letra
Desliza a caneta que da ideia sucede
Cada leitura é uma vereda
Escrever desarranja a loucura
Da consciência jaz a perda
Cada poeta com sua doçura