ACORDE IMPERFEITO
Silêncio.
O que habita após mais aquela parede?
O que remedia mais um vestígio de pesadelo?
Enfermo e roto, no limite e pela fresta.
Um navio de guerra na lâmina dágua
De papel, madeira, sonho e espera.
Nada se fala ou nada se move.
Então é a bruma da memória gasta
Feita de pó e sombras, desgaste,
Interpretando o curso da quilha ...
E desapareceu no horizonte liquefeito
Para não ser passado nem concreto.