Garoa de mim
Garoa de mim
Meus meros versos em ruínas
vagueiam no azul universo
por entre as nuvens dispersos
que irão cair em chuva fina.
Inversos se disseminam
ao cair no solo seco
brotando novos conceitos
nascendo novas doutrinas.
Nos olhos de que os lerem
brilharão alegres as meninas
trazendo as cores às íris
iluminando as retinas.
Minha vida em mera ruína
beirando o fogo do inferno
juramentando ao eterno
que farei jus às minhas cinzas
Que quando chegar o inverno
Cairão por todas campinas
Garoa de mim a unir versos
pra que não morra a poesia.
Beto Acioli
18/07/2013