RENASCEREI
O azul que adorna a minha tristeza
Ainda cinzento permanece
O Sol embora brilhe…
Está ofuscado, pela densa neblina
Que o meu coração contém
Quero afastar essa nuvem
E dar lugar ao Sol, e á claridade
Tudo ainda é difuso, nubloso
Pois dentro dessa casa
Continua tudo sombrio, e bafiento
A luz…demora a entrar
Ofuscada pela cheio a bolor,
E a melancolia
Apesar de ténue…e tímida
A luz espreita, ao fundo túnel
Descerrarei assim…
A lápide que me sepultou
Renascerei das cinzas…
Da minha morte.