RENASCEREI

O azul que adorna a minha tristeza

Ainda cinzento permanece

O Sol embora brilhe…

Está ofuscado, pela densa neblina

Que o meu coração contém

Quero afastar essa nuvem

E dar lugar ao Sol, e á claridade

Tudo ainda é difuso, nubloso

Pois dentro dessa casa

Continua tudo sombrio, e bafiento

A luz…demora a entrar

Ofuscada pela cheio a bolor,

E a melancolia

Apesar de ténue…e tímida

A luz espreita, ao fundo túnel

Descerrarei assim…

A lápide que me sepultou

Renascerei das cinzas…

Da minha morte.

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 05/04/2007
Código do texto: T439016