O Poeta e o Espelho

Loucura e silêncio, sanidade e barulho.

Cervejas, palavras, cigarros no escuro.

Na fumaça vejo minhas ilusões dissiparem,

Até nos meus olhos lagrimas vazarem.

Percebo que de tudo, sou só amor.

E mesmo em minhas ilusões só calor.

Tento ser sempre feliz e pronto,

Pois este amor vem de mim e ponto.

Minha potencia vem das veias que pulsam,

Ou até do coração que bombeia os dutos.

Quando o poeta grita: AMOR!

E olha pra frente.

No espelho seu reflexo sente.

E porque ali seu desejo mente,

Respira e inala o veneno.

O que faz quem a si mesmo não sente?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012