Caminhos

Não sei se usei as palavras certas...Incertas, retas ou curvas...Metas falhas...Faltas.

Não sei se estimulei o grito, o rito, o feito... Não sei se fiz ou fizeram. Já não importa.

As paredes abriram portas...Estradas sem voltas.

Os gemidos tornaram-se miúdos sons... Esqueci-os em algum cantinho da memória.

Em contrastes, sairam pelas ruas de mãos dadas... Molharam os rostos com lágrimas escolhidas... Cada qual com o par da discórdia... Escolhas são feitas de molas. Recolher passos dados é não andar para frente... Sementes não mentem... Se mentem, não crescem.

Os ruídos tornaram-se rasuras... Escutei bem cedinho o vento em meus ouvidos.

Não sei se uso o dialeto correto, reto...Incorretas são as promessas falsas...

Movida de luz, rasgo os planos...As cartas já não existem mais... Fortaleço-me com lenços coloridos...Com o sol no corpo, nas ondas da praia... Com o prazer do mergulho, afogo-me...Se digo não voltar, não volto... Se digo volto, nem saí.

Os lamentos tornar-se-ão não meus.. Pois, o céu é a terra plantada com antecedência e riscos...

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