Escrevo no vento

Quando o vento assopra,

E a voz teu encanto chama.

No chacoalhar das cordas

Declama o amor que engana.

Até quando o sopro calhar,

E sua alma voar.

Vejo que o som ecoa

Daqui até o luar.

Quando vejo em minhas linhas,

Vazios tão cheios quanto o silencio.

Que preenchem o fardo,

De violão apaixonado.

Até que o vento apague

O fogo que a noite consome.

Escrevo mais linhas,

No silencio do meu nome.

domingo, 23 de dezembro de 2012