Não fui às tuas bancas, aspirar teus aromas,
sentir-me em casa em meio a tanta gente
que docemente envolve num sorriso,
desses expressivos, gostosos de retribuir...
Não... neste final de semana não fui até ti...
Não fui sorver de tua cultura,
nem tomar aquele delicioso café
esquecendo das coisas, das casas,
dos velhos e novos compromissos,
esquecendo do tempo que não esquece de andar...
Tempo veloz e impetuoso,
que sequer respira antes de continuar,
que não esquece de me desenhar
enquanto mergulho absorta em tua linda arquitetura...
Não fui sorver de tua cultura,
nem tomar aquele delicioso café
esquecendo das coisas, das casas,
dos velhos e novos compromissos,
esquecendo do tempo que não esquece de andar...
Tempo veloz e impetuoso,
que sequer respira antes de continuar,
que não esquece de me desenhar
enquanto mergulho absorta em tua linda arquitetura...
Ah mercado, coração gaúcho...
De onde vem tanto encanto?
Há pouco estava em tuas imensidões,
entre tantos corações pulsando teu sangue telúrico
Hoje te encontrando de portas fechadas,
sei-me esse passo triste, perdido,
esse vazio malogrado, arisco... e nada mais...
De onde vem tanto encanto?
Há pouco estava em tuas imensidões,
entre tantos corações pulsando teu sangue telúrico
Hoje te encontrando de portas fechadas,
sei-me esse passo triste, perdido,
esse vazio malogrado, arisco... e nada mais...