PLUVITERNIDADE

A Marilene dos Santos Soares

Ainda me ouvirás na última

flauta do dia quando eu já

serei no vento pão, saudade

ou alegria. Em ti estarei

como um relógio marcando o

(in) finito tempo do teu ser.

Renascerei em ti com meu poder,

e poderás me olhar intensamente

porque serei teu olhar, tua

condição de ver e ver-se. E darás

meus frutos, saibas. Porque abrir

em ti como uma árvore, só falta

a chuva cair sem sua água.

Don Aragone
Enviado por Don Aragone em 13/07/2013
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