Mulher
M U L H E R
Elza Sant’Ana de Castro
Ela pode ser rosa
Formosa, cheirosa,
Uma flor que encanta,
Transforma e levanta
Tua aura, mulher!
Ela pode ser caule
Que firma, que nutre
A seiva da vida,
Essa vida, vivida,
Sofrida, contida
Com força potente,
Grandiosa, latente,
Pulsando, brotando,
Brotando do amor,
Do amor da mulher!
Mas também pode ser
O espinho que pica,
Que fere, que sangra,
Se te ofendem, mulher!
Que corta as entranhas,
Na dor que trespassa
Teu ventre bendito.
Resquícios do amor
Que gera um tesouro,
O tesouro da vida
No teu corpo, mulher!
Mulher criança,
Mulher menina,
Mulher de vinte,
Mulher de trinta,
Sessenta, oitenta,
Que importa?
Apenas, mulher!
Mulher guerreira,
Mulher que ensina,
Mulher que aprende,
Que não se rende
E jamais se cansa
Desta luta insana
E da qual emana
O teu valor, mulher!
E a vida segue
Embalando a dança
E a canção cantando,
Cantando exalta
O teu poder, mulher!
M U L H E R
Elza Sant’Ana de Castro
Ela pode ser rosa
Formosa, cheirosa,
Uma flor que encanta,
Transforma e levanta
Tua aura, mulher!
Ela pode ser caule
Que firma, que nutre
A seiva da vida,
Essa vida, vivida,
Sofrida, contida
Com força potente,
Grandiosa, latente,
Pulsando, brotando,
Brotando do amor,
Do amor da mulher!
Mas também pode ser
O espinho que pica,
Que fere, que sangra,
Se te ofendem, mulher!
Que corta as entranhas,
Na dor que trespassa
Teu ventre bendito.
Resquícios do amor
Que gera um tesouro,
O tesouro da vida
No teu corpo, mulher!
Mulher criança,
Mulher menina,
Mulher de vinte,
Mulher de trinta,
Sessenta, oitenta,
Que importa?
Apenas, mulher!
Mulher guerreira,
Mulher que ensina,
Mulher que aprende,
Que não se rende
E jamais se cansa
Desta luta insana
E da qual emana
O teu valor, mulher!
E a vida segue
Embalando a dança
E a canção cantando,
Cantando exalta
O teu poder, mulher!