DONA DE SI
Na magia do entardecer encarnado
O breu no céu chegando
A lua em tom prateado
Sua jornada vai começando
Transita entre estrelas ainda ocultas
Pelas sombras das nuvens ofuscadas
A escuridão que se resulta
Na preguiça da lua atrasada
Sempre senhora de si
Faz-se ela presente
Econtrando em sua beleza
Uma maneira de se redimir
Absoluta e onipotente
Sem nenhum reboliço
Vê surgir uma constelação
Já alta no céu, cheia de viço
Expande sua luz pela imensidão.