Mais que palavras
Por que te calas?
Que impropério fiz silênciando-te assim...
Ignoras um coração que já não bate, apanha,
Mesmo assim insiste em continuar amando.
Então, uso as palavras, ou talvez elas me usem;
Emanadas como faíscas, de um corpo que teima em queimar,
Por amor...
O amar me conduz, sentimento sem o qual sou metade...
E no rompante das palavras, deixo fluir sentimentos, Circulam em minhas veias, contaminando todo meu ser.
E se libertam, transformados em versos...