Tão trêmula essa luz
que afeta e fere os olhos...
 
Ecos do ontem
que se desprendem
invadindo a soleira d'alma...
 
E na palma ainda ardem os gritos
desse sonho relutante 
        Não fosse esse semblante
        que me corta - me provoca -
        não amanheceria essa poesia
        caiada de outonos... 
                          Se hoje me derramo
                       em versos insones,

                                                  sem cor, sem lapidação, sem nome,
                                                sem camuflagem entre as pupilas,
                    sem felicidade...
 

Se sangro essa poesia em saudade
é apenas porque me consome.








Ao som de:



Denise Matos
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 10/07/2013
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