Tão trêmula essa luz
que afeta e fere os olhos...
que afeta e fere os olhos...
Ecos do ontem
que se desprendem
invadindo a soleira d'alma...
que se desprendem
invadindo a soleira d'alma...
E na palma ainda ardem os gritos
desse sonho relutante
desse sonho relutante
Não fosse esse semblante
que me corta - me provoca -
não amanheceria essa poesia
caiada de outonos...
que me corta - me provoca -
não amanheceria essa poesia
caiada de outonos...
Se hoje me derramo
em versos insones,
sem cor, sem lapidação, sem nome,
sem camuflagem entre as pupilas,
sem felicidade...
Se sangro essa poesia em saudade
é apenas porque me consome.
Ao som de:
Denise Matos
em versos insones,
sem cor, sem lapidação, sem nome,
sem camuflagem entre as pupilas,
sem felicidade...
Se sangro essa poesia em saudade
é apenas porque me consome.
Ao som de:
Denise Matos