A solidão de um Poeta é árdua, é atroz,
faz-me lembrar um pássaro!
Ele voa e canta livre! será 'Livre?
Por que é feliz? Grita com a sua voz...
A sua liberdade! Será? nunca o saberemos.
O poeta grita em seu silêncio,
uma saudade... Uma dor, ou liberdade!?
Saudades muitas vezes cruciante.
Que apenas o seu coração conhece.
Saudade... Vontades... desencantos.
Saudades outras não vividas ainda,
mas saudade forte. Alucinante.
Ele escreve... Fala da sua solidão
e ao mesmo tempo...
Da sua suposta alegria. Pois a sua poesia
nada tem de concreto, ela vive de sonhos.
O Poeta também.
Eis que surge o sol com a sua própria luz.
Confundindo-se com a claridade de sua poesia.
O coração do poeta por si, é solitário,
escreve... E pensa... E em seu mundo sofre.
Imagina a que o mundo o conduz.
Mas no fundo, esconde a sua dor, a sua verdade.
A verdade de um poeta é inatingível.
É que no fundo de sua alma, queria tudo perfeito.
Melhor seria nem solidão, nem saudade.
"O Lobo Solitário" que encanta e conta
em poesia a sua alma indizível.
Merece um dia descansar a sua aflição em existir.
Quem sabe um outro travesseiro
para lhe amar de verdade e de perto lhe ouvir.
Essa poesia eu dedico a um Poeta
Especial.