ODISSÉIA
Da tua falta de jeito de acariciar,
do que não te ensinaram,
do que não te aprendeste,
nada, nada apaga a chama que brilha
no teu coração e te descortina.
Colho em mãos de veludo a menina
que, à força, redescobre a trilha
desconhecida de si mesma no leste.
Rumos outros te levaram
por sendas esquecidas do verbo amar.
Mas amas,
eu o sei,
pelas chamas
que explorei.
Em leitos e noites, em manhãs e escombros,
estive na tua alma feito explorador.
Penetrei cavernas para te encontrar.
Escalei escarpas rudes, quase morri.
Subornei enviados do diabo, fui político.
Vasculhei mausoléus e, num momento crítico,
cedi à dor, ao destino e te persegui.
Lá, eu não era com amor!
Lá, era eu sem ter o que dar,
luta hercúlea de vencer asssombros.
Mas, hoje, amor,
apenas te espero,
nem sei da dor,
somente te quero!
Da tua falta de jeito de acariciar,
do que não te ensinaram,
do que não te aprendeste,
nada, nada apaga a chama que brilha
no teu coração e te descortina.
Colho em mãos de veludo a menina
que, à força, redescobre a trilha
desconhecida de si mesma no leste.
Rumos outros te levaram
por sendas esquecidas do verbo amar.
Mas amas,
eu o sei,
pelas chamas
que explorei.
Em leitos e noites, em manhãs e escombros,
estive na tua alma feito explorador.
Penetrei cavernas para te encontrar.
Escalei escarpas rudes, quase morri.
Subornei enviados do diabo, fui político.
Vasculhei mausoléus e, num momento crítico,
cedi à dor, ao destino e te persegui.
Lá, eu não era com amor!
Lá, era eu sem ter o que dar,
luta hercúlea de vencer asssombros.
Mas, hoje, amor,
apenas te espero,
nem sei da dor,
somente te quero!