Das perguntas
As perguntas são feitas as unidades
As dezenas
As centenas e aos milhões
Umas fracas
Como a frágil donzela
Outras tanto fortes
Com a potência
De um milhão de corações.
Uma chuva de perguntas
Molha o rosto
Sinto o gosto
Da resposta desejada
Tempestade de silêncio
No seu dorso
Seu olhar forte, felino
Não diz nada.
Interrogações
No chão do meu jardim
Várias e várias
Nem vejo meu gramado
O seu calar me mata
De desgosto
Não percebeu
O meu olhar desesperado?