Ela que parece evanescer por dentro
Oca por proteção, olhos fechados...
Mágoas da criação....
Campos inférteis!

DE tão vazio virou dor,
lágrima que não mais cai
Um porto sem barcos
maré baixa...

Mas ele insiste ainda em
nascer... todos os dias
Iluminar uma paisagem 
de dor, gritos... infinitos
mudos, muralhas no coração!

E surge... Por que surge?
Uma grávidez de flores,
a pureza num gesto. Uma
chuva de lágrimas...

Poluição... desmatamento
lixo.. Onde mais por o lixo?
Ela calada... mais uma vez
grávida...
O sol insiste em nascer!



Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 08/07/2013
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