Na Casa de Seu João
Foi numa noite de São João
Que o meu pobre coração
Ficou crente em meio daquela gente,
E palpitou indignado, e! Indiferente.
Você tão linda passou por mim
Teu sorriso ingênuo me disse... Sim!
Convidei-te para dançarmos aquele xote;
Maldito xote vindo do norte!
Apaixonei-me de imediato.
Teus pés pisavam o meu sapato.
E o meu pobre coração
Na incerteza de uma paixão
Sofria por de traz da minha camisa.
À noite em fim se despedia
E ela não se decidia
O sol então apareceu
E a lua...
A lua desapareceu.