A Ultima Poesia

Triste face sob a mascara

Das sombras, só, vivia

Jovens crianças se deparam

O que a história ocultaria

Crianças de faces pintadas

Seriam uma bela poesia

Perante a história ofuscadas

Em sonhos que não seriam

Máscaras no escuro dançam

A vela elucida a imaginação

Moças modelam tranças

Jovens exibem a criação

Rosas vermelhas sangram

Afrodisíaco sonho de sedução

Uma prova de que as amam

Mesmo longe do coração

Em frases sutis e belas

Moças tornam-se damas

Em poemas interpelas

Segredos de suas camas

No calor de seu momento

O prelúdio de cada fim

Nele criei o meu memento

Que escrevo só pra mim

A história como lembro

Guardo fundo em meu peito

Cada rito e cada templo

Levarei comigo ao leito

Recordo cada moça divinal

Suas tranças tão secretas

A quem não sabe é banal

Para mim, as mais seletas

Moças e jovens damas

Seus poetas e guerreiros

Cada conto em cada cama

Em meu poema derradeiro

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 07/07/2013
Código do texto: T4376005
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