QUANDO ME TORNAR  SAUDADE...


Jamais vai esquecer os beijos que te dei.
O leito acolhedor feito para você que, diz ser gostoso.
Os poucos eventos acontecidos para diversão.
A primeira e única dança para deleitarmos.

Quando me tornar saudade, faltará o aconchego,
Sem alguém aparecer para substituição como eu.
Não haverá derramar de lágrimas já que não
És de chorar por perdas, mesmo humanas.

Sentirás meu cheiro nas horas da dormida.
Escutarás as batidas do meu coração
Juntinho do peito largo que tens.
Levarei as melhores recordações das ilusões.

Do amor maduro com tanta entrega,
Que do nada aconteceu nas manhãs e noites.
Entregamo-nos sem perda de tempo
Para não haver incoerência nem desperdício
De tudo que rolou no desejo pertinente.

Não haverá adeus na despedida, pois a alegria
Continuará sendo a marca registrada
Que só a mim pertence sendo para sempre.
Quando me tornar saudade só um abraço, nada mais.

 






 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 07/07/2013
Reeditado em 13/11/2016
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