As quatro estações
O olhar perdido
Para um relógio que voa.
O sentimento de perda
Por aquilo que não veio.
As promessas são renovadas,
Pouco a pouco,
Tão amarelas, como as flores do outono.
O olhar atento,
Para um relógio que parece não andar.
A espera por algo que nunca vem,
E as promessas são desfeitas,
Pouco a pouco,
Tão sutis, como a brisa do inverno.
O olhar confuso
Para um relógio que parece não funcionar.
Não existem promessas por ora, mas,
Pouco a pouco,
Ressurgem,
Tão floridas, como a mais bela primavera.
O olhar esperançoso,
Para um relógio regular.
A esperança da realização presente,
Completando-se o ciclo,
Pouco a pouco,
Tão quentes, como o calor do verão.