As quatro estações

O olhar perdido

Para um relógio que voa.

O sentimento de perda

Por aquilo que não veio.

As promessas são renovadas,

Pouco a pouco,

Tão amarelas, como as flores do outono.

O olhar atento,

Para um relógio que parece não andar.

A espera por algo que nunca vem,

E as promessas são desfeitas,

Pouco a pouco,

Tão sutis, como a brisa do inverno.

O olhar confuso

Para um relógio que parece não funcionar.

Não existem promessas por ora, mas,

Pouco a pouco,

Ressurgem,

Tão floridas, como a mais bela primavera.

O olhar esperançoso,

Para um relógio regular.

A esperança da realização presente,

Completando-se o ciclo,

Pouco a pouco,

Tão quentes, como o calor do verão.

Ge Vitorino
Enviado por Ge Vitorino em 05/07/2013
Reeditado em 03/04/2014
Código do texto: T4374156
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.