EU

“O que você quer de mim?

Me maltratar mais?

Ou pensas que não mexeste comigo?

A dor do acaso e das dúvidas sempre me perseguem.

Não sei mais para onde corro ou simplesmente o que faço.

Estou mais perdida que ‘cego em tiroteio’

Mais desnorteada e até sem rumo

Do que meus próprios sonhos ou seja, já não sei quem sou

E nem qual minha forma

Esvaziei-me dos meus propósitos

Com perseguições constantes de meu próprio ‘EU’

Eu inconsciente

Eu inconsequente

‘Eu’ que na sua vida maliciosa

Não existe; vira um oponente de si

Oponente de certezas incertas

Decisões indecisas

E por fim,

Morte

Morte inerente.”

Daiene Michels Varreira

28/05/2013

Daimiva
Enviado por Daimiva em 05/07/2013
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