O CORAÇÃO E OS SENTIDOS
Quando o olho se apaixona
o ouvido fica surdo
e o nariz congestionado.
Quando é o ouvido que ama
é o olho que fica cego
e o nariz vira de lado.
Quando é o nariz que gosta
o olho finge que não vê
e o ouvido escuta pouco.
Quando é a língua que escolhe,
o olho fica fechado
o ouvido fica mouco
e o nariz fica resfriado.
Quando é o tato que decide
o olho não forma imagens
o ouvido não capta os sons
o nariz não informa odores
a língua não reconhece os sabores.
Mas quando é o coração que vota
não importa o que audição nos trás,
nem o que o os olhos imaginam
e o que o olfato captura,
ou o que a língua escolhe
nem menos o que pele sente.
Coração não tem ouvido, é surdo.
Coração não tem olhos, é cego.
Coração não tem nariz, é anosmico.
Coração não tem paladar, é agêusico.
Coração não tem tato, é difásico.
Isso porque o coração é soberano
e o que ele sente
é superior a todos os sentidos.
Quando o olho se apaixona
o ouvido fica surdo
e o nariz congestionado.
Quando é o ouvido que ama
é o olho que fica cego
e o nariz vira de lado.
Quando é o nariz que gosta
o olho finge que não vê
e o ouvido escuta pouco.
Quando é a língua que escolhe,
o olho fica fechado
o ouvido fica mouco
e o nariz fica resfriado.
Quando é o tato que decide
o olho não forma imagens
o ouvido não capta os sons
o nariz não informa odores
a língua não reconhece os sabores.
Mas quando é o coração que vota
não importa o que audição nos trás,
nem o que o os olhos imaginam
e o que o olfato captura,
ou o que a língua escolhe
nem menos o que pele sente.
Coração não tem ouvido, é surdo.
Coração não tem olhos, é cego.
Coração não tem nariz, é anosmico.
Coração não tem paladar, é agêusico.
Coração não tem tato, é difásico.
Isso porque o coração é soberano
e o que ele sente
é superior a todos os sentidos.