à janela
Inspirado em teus momentos embriagados
Embriagando-me do cálice de teus sonhos
Bebendo suas palavras, discernindo verdades e utopias
Suave noite quente, deitar no chão refresca a alma
Tranqüilamente inquieto, olhando as estralas desacompanhado
Sussurrando pensamentos particulares, divididos entre linhas e letras
Expressando o sentimento omisso, aquele o qual não se revelara à platéia
Mas hoje em doce noite serena, tranqüila, vejo-me também acreditando nas vozes que jamais são ouvidas
Deitar-me-ei sobre o balcão ao acaso, um leve toque de guitarra ainda pode ser ouvido ao fundo
Afogo lembranças que não existiram e ainda espero por pessoas que não foram criadas
As ruas moldam o quadro da minha história, a lagrima aos olhos do palhaço faz perder a tristeza em meio aos sorrisos
São tantas riquezas, vistas no céu, ouvida ao correr dos rios, mas que se faz oculta aos olhos de todos
Pobres mortais que não podem compartilhar dessa alegria, e um coração trancafiado em esperanças nas inverdades dos corpos
São tantos rostos, é tanta maldade.... tristeza....
Indiferentemente iguais, acreditar nas pessoas machuca os menos preparados, mas hoje meus sentimentos são tão objetivos que talvez já não consiga mais viver sentimentos sinceros, o tempo machuca mais do que qualquer outra dor, ele é o mesmo que aumenta a saudade,,,,
Existem tantas palavras dentro de mim a serem ditas que na verdade eu só queria uma pessoa que as pudesse compreender sem que eu ao menos precisasse continuar escrevendo...
Mas não pararei de escrever, então escrevo e só escrevo....