à janela

Inspirado em teus momentos embriagados

Embriagando-me do cálice de teus sonhos

Bebendo suas palavras, discernindo verdades e utopias

Suave noite quente, deitar no chão refresca a alma

Tranqüilamente inquieto, olhando as estralas desacompanhado

Sussurrando pensamentos particulares, divididos entre linhas e letras

Expressando o sentimento omisso, aquele o qual não se revelara à platéia

Mas hoje em doce noite serena, tranqüila, vejo-me também acreditando nas vozes que jamais são ouvidas

Deitar-me-ei sobre o balcão ao acaso, um leve toque de guitarra ainda pode ser ouvido ao fundo

Afogo lembranças que não existiram e ainda espero por pessoas que não foram criadas

As ruas moldam o quadro da minha história, a lagrima aos olhos do palhaço faz perder a tristeza em meio aos sorrisos

São tantas riquezas, vistas no céu, ouvida ao correr dos rios, mas que se faz oculta aos olhos de todos

Pobres mortais que não podem compartilhar dessa alegria, e um coração trancafiado em esperanças nas inverdades dos corpos

São tantos rostos, é tanta maldade.... tristeza....

Indiferentemente iguais, acreditar nas pessoas machuca os menos preparados, mas hoje meus sentimentos são tão objetivos que talvez já não consiga mais viver sentimentos sinceros, o tempo machuca mais do que qualquer outra dor, ele é o mesmo que aumenta a saudade,,,,

Existem tantas palavras dentro de mim a serem ditas que na verdade eu só queria uma pessoa que as pudesse compreender sem que eu ao menos precisasse continuar escrevendo...

Mas não pararei de escrever, então escrevo e só escrevo....

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 04/04/2007
Código do texto: T437247