Crepúsculo I
CREPÚSCULO I
Quando o sol já se obumbrava
As nuvens formavam fascinantes painéis
De um colorido perfeito.
A loura garrida já se fazia presente,
Soprando um vento cálido e frio,
No meu rosto indefeso.
É quando deparo com a brisa do prazer,
No campo isento de sofisticação.
Sinto-me encher,
Um cômodo de meu corpo
Que jamais outrora fora ocupado.
Me torno jubiloso,
E esqueço as pretensões.
Concentro-me a refletir,
Tudo o que eu desejo,
E tudo é consumado,
Em frações de segundo.
Tempo que não é de ensaio;
Porém de realização.
Tempo que não se copia,
Tempo que não se programa,
Tempo que não retrocede.
Tempo que ficou na lembrança
De quem soube desfrutar.
“A humildade é o caminho dos justos, a estrada dos pacíficos, e a vereda dos sábios”.
Samuel Alencar da Silva