Crepúsculo I

CREPÚSCULO I

Quando o sol já se obumbrava

As nuvens formavam fascinantes painéis

De um colorido perfeito.

A loura garrida já se fazia presente,

Soprando um vento cálido e frio,

No meu rosto indefeso.

É quando deparo com a brisa do prazer,

No campo isento de sofisticação.

Sinto-me encher,

Um cômodo de meu corpo

Que jamais outrora fora ocupado.

Me torno jubiloso,

E esqueço as pretensões.

Concentro-me a refletir,

Tudo o que eu desejo,

E tudo é consumado,

Em frações de segundo.

Tempo que não é de ensaio;

Porém de realização.

Tempo que não se copia,

Tempo que não se programa,

Tempo que não retrocede.

Tempo que ficou na lembrança

De quem soube desfrutar.

“A humildade é o caminho dos justos, a estrada dos pacíficos, e a vereda dos sábios”.

Samuel Alencar da Silva

salencar
Enviado por salencar em 04/07/2013
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