A mais bela prenda!...
Fulgias sob um olhar de outrora
No divino ternar de meus carinhos;
Hoje me sinto tão triste, sozinho;
Se abrandou no mar, aquela hora.
Foi findo o lume naquele agora...
Por tua graça infinda; eu orava.
O infindo se findava sem demora;
Pensamento a desoras, – inda voava!...
— Por que imperas em meus caminhos?
... sonhei distante, O´descaminho!
Ansiei-te toda minha sob a vivenda.
Na senda; – rosa airosa, O´Lua!
— Oh rainha... desejei-te toda nua.
Sempre minha! – a mais bela prenda!....
(Airton Ventania)