Reais fantasias
Quando o chão era vazio
O mundo corria em volta
E tudo dava contas
De que nada mais valia
Além daquele instante
Onde a noite não tinha fim
Onde o sonho por entre estrelas
Cavalgava de mansinho
E com os pés tocando as nuvens
Nós dois volúveis, sem perceber
Já não dávamos conta
De onde pudera estar
Brincando a criança que adormeceu
Por entre histórias infantis
Em meio a sonhos
E reais fantasias
Ainda remendamos com esmero
Nos cantinhos da vida
Todos os dias a criança feliz
Que estende a mão
E nos conduz sempre, a uma nova aventura.
Nova Friburgo, 12 jun13